terça-feira, 12 de junho de 2012

Dia dos Namorados ou dia de lucro para o capital?





Esta data nos remonta a história do Dia de São Valentim final da Idade Média, durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado, este personagem lutou contra as ordens do imperador Claudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras acreditando que os solteiros eram melhores combatentes. Ele continuou a celebrar casamentos, mais tarde casou-se secretamente, ao ser descoberto, foi preso e condenado à morte. Aguardando o cumprimento da sua sentença, se apaixonou pela filha cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão. Antes da execução, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”
Outra versão diz que no século XII, ingleses e franceses passaram a celebrar este mesmo dia como a união do Dia dos Namorados. A data foi adotada um século depois nos Estados Unidos, tornando-se o The Valentine's Day.
No Brasil, a data é comemorada no dia 12 de junho por ser véspera do  Santo antonio, santo português com tradição de casamenteiro. A data provavelmente surgiu no comércio paulista, quando o comerciante João Doria trouxe a ideia do exterior e a apresentou aos comerciantes.
Com o sucesso da data foram incorporados alguns símbolos como o coração e a figura de um Cupido com asas, o comércio tem ainda a venda de cartões, flores e mensagem de varias naturezas como elos importantes de divulgação do amor entre os casais.
Esta data como o dia das mães, dos pais, natal e ano novo são estratégias do comercio para alavancar as vendas de produtos voltados para estas categorias, o que se certa forma sufoca o sentido bom da data.
Ao se presentear a pessoa amada, se revigora os primeiros momentos de uma relação que em seu nascedouro era alimentada por momentos de carinho e atenção, volta-se ao primeiro amor, ou melhor, esse deveria ser o objetivo primordial.
Em todos os acontecimentos vivenciados por nós nas nossas relações sociais devemos destacar que há sempre um motivo principal e um secundário, o que não podemos permitir é que o segundo predomine.
O que nos une em todas as datas da nossa vida deve ser o amor, aquele mesmo sentimento que é capaz de nos tirar o chão nos momentos de certeza, nos cegar diante da beleza invisível que só os olhas da alma é capaz de enxergar, que na alegria e na tristeza nos anima a alma, nos faz sonhar mesmo quando a vida se faz um pesadelo no amanhecer de um novo dia.
Sim, presentear e lembrar o amado é sempre bom e salutar, produz frutos imediatos e muitas vezes passageiros, o que não nos impede de ver a beleza do momento.
Diante disso, procuremos presentear aquele(a) que amamos com o amor sincero e destituído de interesse material, doando-se em cada minuto como se fosse o ultimo e primeiro, o melhor e o mais bonito.
Portanto, não esperemos uma data socialmente estabelecida para nos dedicarmos a quem amamos, lembrar de suas bondades, mas façamos de cada dia um instante de paixões e carinhos trocados, onde se respira aquele fogo que arde sem se consumir, o amor.        

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