Dentro
do Serviço Social ocorreu um significado avanço pós anos 70, com o surgimento
de cursos de pós-graduação, impulsionando a pesquisa e a formação dos
profissionais voltados para a intervenção e para produção de conhecimentos.
Sendo assim, a atitude investigativa e a prática nos leva a pensar numa
teoria-prática, ambos contribuem para a transformação prática do mundo.
A
dimensão investigativa tem seu suporte na práxis, pois a teoria não trata
apenas de pensar o fenômeno como mera atitude contemplativa, mas dirigi o
pensamento a uma mudança real no sentido de derrubar o teor existente no seu
interior numa perspectiva superadora. Já a prática supera a realidade e por sua
vez se torna inseparável do conhecimento como o é também a teoria.
Assim estes
elementos se colocam como indissociáveis. A teoria realiza-se na prática, nesse
processo se constrói categorias expressando modos de ser, pensando os fatos,
numa atitude dialética, onde conceitos são citados.
Com o conhecimento da situação
ou realidade e consequentemente intervenção o Assistente Social precisa ter um
referencial teórico que o ilumine em sua leitura da realidade, saber usar
instrumental técnico e estratégias adequadas no enfrentamento da questão social
e ter consciência do papel de sua intervenção na defesa de um projeto de
sociedade.
No exercício profissional, a intervenção e a mediação nos faz
penetrar na realidade, questionar, mergulhar, ir além da realidade
imediatamente dada, desvendando suas particularidades.
BATTINI,
Odária. Atitude investigativa e formação profissional: a falsa dicotomia. Serviço
Social & Sociedade, São Paulo, ano 15, n. 45, p. 142-146, ago. 1994.
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