Em todas as
esferas de atuação do assistente social, desafios são postos, sua atuação é
colocada em xeque, seu fazer é questionado ou ainda desqualificado. Na saúde
esta realidade não é diferente, sendo um espaço sócio-ocupacional em que estas
questões são bastante relevantes.
Alguns
desafios são postos a atuação do assistente social na saúde tendo em vista ser
um espaço tido como exclusivo da medicina, centralizado na figura do médico.
Esta questão torna muitas vezes a nossa profissão desvalorizada.
Os parâmetros
para atuação de Assistentes Sociais na Política de Saúde trás alguns desafios
postos na atuação profissional, dentre eles destacamos: as condições de
trabalho; formação profissional e conhecimento sobre a política de saúde; papel
e função dentro da política de saúde; desconhecimento por parte de outros
profissionais a cerca do assistente social.
Estes desafios
muitas vezes contribui para que o fazer profissional seja incompreendido,
desqualificado, criticado e desvalorizado. Ainda permite que funções que são
atributos dos assistentes sociais sejam a ele direcionadas como: marcação de
consulta; exames; solicitação de ambulâncias; vagas em hospitais; pesagem; alta
e comunicação de óbito; declaração de comparecimento; montagem de processos e
preenchimento de formulários; medicação; hortenses; próteses e meios.
Ao exercer
funções que não são de sua responsabilidade, acabam deixando de realizar o seu
papel, de viabilizar direitos ficando no campo técnico, sendo um auxiliar
técnico dos profissionais da saúde. Isso contribui para que a profissão seja
confundida com outras de cunho meramente administrativo, contribui ainda para
que os profissionais que com ele trabalha não saiba qual é a verdadeira
atribuição dos assistentes sociais na saúde.
A clareza de
sua atuação permitirá que a sua atribuição e competência seja vista como
importante na política de saúde. Dessa forma será possível estabelecer
prioridades de ações e estratégias no exercício da profissão.
Portanto, o
assiste social tem como desafio dentro da política de saúde uma auto-afirmação,
lutando contra um sistema que exclui e aliena, explora e afasta aqueles que não
servem para reafirmá-lo. Cabe ainda, aos profissionais uma constante
reciclagem, uma preocupação com a formação, conhecendo a política e a realidade
social que está inserido, tendo assim ferramentas adequadas ao fazer
profissional.
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