O SER E NÃO-SER
Na história da filosofia
muitos filósofos trouxeram essa temática do ser. Dentre eles citamos Sartre
(1905-1980) e Parmênides (séc. VI a. c), dois filósofos importantes para suas épocas.
Esse ser se relaciona com a existência e tem nela sua razão de existir enquanto
coisa ou como ser pensante, situado em um dado lugar de um tempo fixado na
história dos seres existentes.
Esse ser é e não pode deixar
de ser, de se afirmar enquanto relação com o meio em que se situa, existindo
uma relação mutua de afirmação e negação do não-ser. Esse segundo momento
expressa uma atitude de negação do que não é, do que não é perfeito, do que não
possui as mesmas características do ser que é.
Essa discussão nos leva a
refletir sobre o que é o ser e o que é o não-ser. Este último existe e se
existe não pode ser considerado não existente. Podemos dizer que o homem é e ao
mesmo tempo não é de forma alguma. No ser existem características do não-ser, e
no não-ser existem características do ser.
O homem existe enquanto ser
pensante, capaz de refletir sobre sua vida, presente, passado e futuro, num
devir singelo. Este devir expressa a capacidade de uma transformação continua
dos fatos que nos rodeia todos os dias.
Diante disso cabe-nos a
tentativa de se afirmar, de se posicionar diante da vida, não ficar esperando
as coisas acontecer, numa atitude contemplativa, meramente despojada de sentido
e reflexão.
Somos o que somos e não
podemos deixar de ser, temos um lugar definido no seio da existência humana e
por isso negar esse fato nos levaria cair no erro do esquecimento de nós mesmos,
nos porões de um não – devir, em que a espera e a felicidade dariam lugar unicamente
ao vazio de nós mesmos.
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