terça-feira, 30 de outubro de 2012

O SER E O NÃO-SER





O SER E NÃO-SER

Na história da filosofia muitos filósofos trouxeram essa temática do ser. Dentre eles citamos Sartre (1905-1980) e Parmênides (séc. VI a. c), dois filósofos importantes para suas épocas. Esse ser se relaciona com a existência e tem nela sua razão de existir enquanto coisa ou como ser pensante, situado em um dado lugar de um tempo fixado na história dos seres existentes. 

Esse ser é e não pode deixar de ser, de se afirmar enquanto relação com o meio em que se situa, existindo uma relação mutua de afirmação e negação do não-ser. Esse segundo momento expressa uma atitude de negação do que não é, do que não é perfeito, do que não possui as mesmas características do ser que é.

Essa discussão nos leva a refletir sobre o que é o ser e o que é o não-ser. Este último existe e se existe não pode ser considerado não existente. Podemos dizer que o homem é e ao mesmo tempo não é de forma alguma. No ser existem características do não-ser, e no não-ser existem características do ser.

O homem existe enquanto ser pensante, capaz de refletir sobre sua vida, presente, passado e futuro, num devir singelo. Este devir expressa a capacidade de uma transformação continua dos fatos que nos rodeia todos os dias.

Diante disso cabe-nos a tentativa de se afirmar, de se posicionar diante da vida, não ficar esperando as coisas acontecer, numa atitude contemplativa, meramente despojada de sentido e reflexão. 

Somos o que somos e não podemos deixar de ser, temos um lugar definido no seio da existência humana e por isso negar esse fato nos levaria cair no erro do esquecimento de nós mesmos, nos porões de um não – devir, em que a espera e a felicidade dariam lugar unicamente ao vazio de nós mesmos.  
    

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